Os estudos apontam que o sexo feminino é 2 a 3 vezes mais propenso a sofrer de enxaqueca do que o homem. Apesar de não haver clara evidência das causas, suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. A influência dos hormônios femininos pode ser mais importante na migrânea do que cefaleia do tipo tensional.
A prevalência da cefaleia nas mulheres aumenta durante o período fértil, reduzindo-se após a menopausa. Porém, a prevalência aumentada da migrânea na mulher não pode ser exclusivamente relacionada ao período fértil, pois as diferenças entre os sexos persistem na terceira idade.
A idade mais comum do início da migrânea esta entre a segunda/terceira década de vida, sendo menos comum após os 50 anos. É por isso que até os 11 anos de idade não e observa a diferença de prevalência de migrânea entre os homens e as mulheres. Acima desta idade a predominância entre os sexos fica mais evidente.
A migrânea menstrual, a enxaqueca que ocorre antes, durante ou imediatamente depois da menstruação, tem sido reconhecida provavelmente desde os tempos de Hipócrates, sendo uma das cefaleias mais importantes na mulher.
Algumas mulheres ( em torno de 30%) apresentam diminuição ou cessamento da enxaqueca com a menopausa. Seja qual for a dor de cabeça no homem, na mulher ou na criança, a procura de orientação médica é o melhor caminho para uma abordagem adequada, sem sustos e sem maiores dores de cabeça!
Atualização Farmacêutica
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Audiência Pública em 9/10 debaterá a proibição dos medicamentos inibidores de apetite. Medida completou um ano
Na próxima terça-feira, 9 de outubro, deputados e representantes da classe médica e farmacêutica estarão reunidos com deputados em Brasília para discutir a proibição do comércio de medicamentos inibidores de apetite. A audiência pública acontece um ano após a proibição, no mercado nacional, de medicamentos para controle da obesidade que agem no sistema nervoso central como mazindol, femproporex e dietilpropina.
Desde então, o CRF-SP se posiciona contrário à proibição dos anorexígenos. Ainda em 2011, quando a lei foi aprovada, a entidade enviou um documento para a Anvisa apresentando posição favorável ao uso racional dessas substâncias no lugar de suas proibições.
Na ocasião, representantes do CRF-SP apresentaram um parecer técnico durante a audiência pública (em fevereiro de 2011) fundamentando a eficácia dos medicamentos por meio de estudos que demonstram a ação dessas substâncias na perda de peso, desde que utilizadas de forma racional.
A Audiência Pública acontecerá às 14h30 no Plenário 7 - anexo II - Câmara dos Deputados - Brasília
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Sanofi testa vacina contra a dengue
A vacina experimental da francesa Sanofi contra dengue imunizou contra três dos quatro sorotipos do vírus mortal no primeiro teste de um medicamento contra a mais comum das doenças transmitidas por mosquitos. Em um teste feito com 4 mil crianças na Tailândia, a vacina gerou reações de anticorpos contra todos os quatro tipos, mas protegeu contra três deles, informou a companhia. A empresa analisa os dados para tentar compreender a discrepância.
A dengue, endêmica em mais de 100 países, começou a aparecer nos EUA, onde casos ocorreram em Miami no ano passado. O vírus aflige até 100 milhões de pessoas anualmente, número cerca de 20 vezes maior que o de casos graves de gripe, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os resultados do teste "representam um marco fundamental" na busca da prevenção de uma doença para a qual não existe tratamento específico, disse Michel de Wilde, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento da divisão de vacinas da Sanofi.
As descobertas foram divulgadas um dia depois que a Food and Drug Administration (FDA), o órgão regulador de fármacos e alimentos dos EUA, detectou "significativas condições censuráveis" nas unidades de produção de vacinas da Sanofi no Canadá e na França.
As autoridades reguladoras convocaram Olivier Charmeil, diretor de vacinas da Sanofi, e outros altos executivos da empresa para uma reunião para discutir a questão. A divisão de vacinas da Sanofi está tomando providências para sanar as preocupações do FDA e confia nos produtos fabricados nas instalações, disse a empresa em comunicado.
Fonte: Simeon Bennett | Bloomberg
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Eu quero acreditar que as Farmácias ainda vendem saúde!
Presenciei hoje um fato que certamente não é inédito, mas me intriga quando vejo.
Uma cliente entrou em uma Farmácia e fiquei observando, ela dizia que estava com "dor de barriga", e pediu que o atendente indicasse alguma coisa, eu não concordaria com isso, mas com as filas e burocracias para ser atendido em um PA ou Hospital é no mínimo algo tanto considerável. Mas o Atendente, pensando somente em comissão e estar vendendo mais, em vez de melhor, prescreveu um Buscopam composto (Genérico), Simeticona, Repositor da Flora (Similar) e um Regulador Intestinal (Similar). A princípio era só uma "dor de barriga", mas segundo o Atendente ela estava com gases, constipação intestinal e até mesmo diarreia.
A pergunta que não que calar, será que o atendente na sua indicação não sabia que continha medicamentos que provavelmente não estaria tendo efeito terapêutico para a "dor de barriga"?, com certeza sim, mas para garantir o "leite das crianças" ele optou por vender mais e não preservar a saúde da paciente, que provavelmente não voltará nessa Farmácia, não condeno totalmente o atendente pois tenho certeza que seria melhor para este uma qualificação melhor e uma salário digno, para que não ocorra uma "venda" dessas em vez de rifar a vida de um paciente, Para finalizar, eu quero acreditar que as Farmácias ainda vendem saúde e não são um negócio extremamente capitalista.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Tempo seco eleva as vendas das farmácias
Com a chegada do inverno e os problemas respiratórios causados pelo ar seco, as farmácias e drogarias tiveram um aumento de 40% nas vendas.
“Estamos vendendo muitos medicamentos para doenças respiratórias. Tivemos esse crescimento não só em razão do inverno, mas também diante do tempo seco”, afirma Fabrício Pedrosa, farmacêutico da rede Drogafarma em Franca.
De acordo com o farmacêutico, os campeões de vendas são os medicamentos para tosse e narinas ressecadas. Embora a procura por esses produtos aumentem nessa época do ano, Fabrício diz que se surpreendeu com o número de pessoas que buscaram tratamento para essas doenças.
“No ano passado não tivemos um aumento significativo de vendas. Para se ter uma ideia, em 2011 a venda de umidificadores de ar, por exemplo, foi praticamente nula. Este ano, nas últimas duas semanas, vendemos quase 500 peças. A venda de produtos para problemas respiratórios está fora do comum.”
Fonte: Portal GNC
“Estamos vendendo muitos medicamentos para doenças respiratórias. Tivemos esse crescimento não só em razão do inverno, mas também diante do tempo seco”, afirma Fabrício Pedrosa, farmacêutico da rede Drogafarma em Franca.
De acordo com o farmacêutico, os campeões de vendas são os medicamentos para tosse e narinas ressecadas. Embora a procura por esses produtos aumentem nessa época do ano, Fabrício diz que se surpreendeu com o número de pessoas que buscaram tratamento para essas doenças.
“No ano passado não tivemos um aumento significativo de vendas. Para se ter uma ideia, em 2011 a venda de umidificadores de ar, por exemplo, foi praticamente nula. Este ano, nas últimas duas semanas, vendemos quase 500 peças. A venda de produtos para problemas respiratórios está fora do comum.”
Fonte: Portal GNC
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Farmácias poderão ser identificadas por cruz verde na fachada
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3762/12, do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), que padroniza a identificação de farmácias e drogarias com uma cruz verde, símbolo já utilizado nas farmácias europeias. O sinal luminoso com o símbolo deverá ser afixado na fachada dos estabelecimentos e ficar aceso ou apagado para indicar se a farmácia está aberta ou fechada.
Segundo o autor da proposta, há uma poluição visual nas fachadas de farmácias e drogarias que confunde consumidores. “A cruz verde é um símbolo universal da saúde. Se implantada nas farmácias e drogarias, permitirá que o consumidor reconheça o local”, afirmou.
O deputado lembrou que a identificação será importante também para os turistas que visitam o Brasil, em especial durante grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Medicamentos para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica serão incorporados ao SUS
Os medicamentos budesonida, beclometasona (corticoides inalatórios), fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol (broncodilatadores), indicados para o tratamento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) serão incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (25). A publicação da portaria que amplia a indicação desses medicamentos está prevista para esta quarta-feira (26).
A rede pública de saúde terá até 180 dias a partir da publicação da portaria para começar a ofertar os produtos à população. Dos medicamentos incorporados, dois deles – beclometasona e salbutamol – já são ofertados com até 90% de desconto pelo programa Farmácia Popular para tratamento da asma leve e moderada. Também serão disponibilizadas outras linhas de cuidado para tratar a doença, como a vacina contra influenza, a oxigenoterapia domiciliar e os exames diagnósticos para deficiência de Alfa-1 (caracterizada por níveis muito baixos no sangue ou inexistentes de uma proteína produzida pelo fígado). O Ministério da Saúde está ainda elaborando um protocolo clínico para a DPOC. O objetivo é estabelecer critérios de diagnóstico de doenças, de análises de tratamentos com os medicamentos e doses adequadas, criar mecanismos para o monitoramento clínico quanto à efetividade do tratamento e supervisão de possíveis efeitos adversos e para a garantia da prescrição segura e eficaz. O documento já passou por consulta pública e, após contribuições, será publicada portaria para criação do protocolo.
Fonte: CRF/SP
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